Geral
24/05/2018 16:15

A Brigada Militar está monitorando os caminhoneiros que estão encostados nas laterais da ERS 115, na altura do trevo da Várzea Grande, e na ERS 235, próximo ao Pórtico em direção a Nova Petrópolis. Através de grupos de whatsapp, os caminhoneiros estão anunciando bloqueio das vias, a partir das 15h desta quinta-feira (24), permitindo apenas a passagem de carros de passeio.

Os caminhoneiros realizam protestos em 31 das 300 estradas federais e estaduais no Rio Grande do Sul – o que representa 10% do total. São diversos atos ao longo das rodovias, passando por cerca de 60 cidades. As manifestações em nível nacional chegam ao seu quarto dia com ainda mais adeptos.

Os protestos não chegam a bloquear o trânsito. Contudo, motoristas de caminhões estão sendo parados pelos colegas e convidados a participarem da paralisação. Nesta quarta-feira, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) concedeu em parte uma liminar da União que prevê multa de R$ 1 mil por hora aos manifestantes que bloquearem rodovias ou cometerem qualquer ato violento, inclusive obrigar outras pessoas a participarem da mobilização.

Devido à paralisação, a maioria das cidades gaúchas tem algum posto sem combustível. De acordo com o Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul (Sindipetro), a falta de gasolina e etanol já é “generalizada”.

Sem o transporte de cargas, os supermercados também estão em alerta. Em nota, a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) disse que alguns locais já enfrentam problemas de abastecimento. O presidente da entidade, Antônio Cesa Longo, salientou que os mercados contam com estoque médio de segurança de 15 dias nos produtos não perecíveis. “Com relação a estes produtos, não há risco de desabastecimento para o consumidor final em um curto prazo”, destacou Longo.