Geral
12/11/2016 21:09

O Grupo Direita Gramadense solicitou ao blog a publicação de nota oficial sobre a manifestação ocorrida nesta sexta-feira (11) promovida por professores do Colégio Boaventura Ramos Pacheco. Segue nota na íntegra.

PROFESSORES DO PT LIDERAM MANIFESTAÇÃO TIRANDO ALUNOS DA SALA DE AULA

O Grupo Direita Gramadense, formado por cidadãos desta cidade, vem a público expressar sua preocupação ante a manifestação de professores do Colégio Boaventura Ramos Pacheco, do Bairro Floresta, realizada na manhã de sexta-feira (11) nas ruas de nosso município. Tal evento foi realizado para, supostamente, protestar contra a PEC que limita os gastos públicos e contra o parcelamento de salários para os servidores públicos estaduais.

Entendemos que toda e qualquer reivindicação dos docentes por salários em dia e valorização da classe é válida e meritória, desde que seja feita apenas por professores e em ocasião que não prejudique o pleno funcionamento das aulas. De outra banda, o que vimos foi um movimento capitaneado por professores, com o aval da direção do educandário, onde alunos do ensino médio, em sua maioria menores de idade, foram partícipes, empunhando as bandeiras do CPERS Sindicato e portando cartazes de ordem.

Testemunhamos alunos gritando palavras de ordem, de punhos cerrados, com o braço direito ao alto, num ato que encontra ressonância histórica no gestual do fascista italiano, Benito Mussolini. Lemos, em cartazes, mensagens como a que segue: “QUANDO INJUSTIÇAS SE TORNAM ROTINA, REVOLUÇÃO SE TORNA DEVER”. Diante de tal aviso, questionamos que espécie de “revolução” é esta proposta pelos professores, escudados por seus alunos? Será que os pais destes educandos sabem que seus filhos estão indo às ruas para alvitrarem uma “revolução”?

Assevera a diretora do colégio – que por quase 12 anos foi filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT) - que os alunos participaram da manifestação “por livre e espontânea vontade”. Por certo que estes jovens não foram obrigados a percorrer as ruas da cidade. No entanto, a expressão “por livre e espontânea vontade” só é crível para os incautos que ignoram ou desejam ignorar o poder de influência que possui um professor junto de seus alunos no resguardo de uma sala de aula.

Ainda mais quando um dos cartazes carregado por uma aluna dizia em seu texto a seguinte colocação: PROFESSOR MEU AMIGO, MEXEU COM ELE, MEXEU COMIGO. Temos aqui de um axioma até mesmo para cegos. O manifesto contou, inclusive, com uma página no Facebook onde é possível ler a revelação de uma docente – filiada ao PT deste o ano 2000 - convocando os alunos a “irem à luta”. Que “luta” é essa que a senhora propõem, professora?

Há, também, uma colocação de uma aluna, de maneira suposta, pleiteando melhor educação, que diz “É nois na manifestação e os otário parcelando salário... vamo que vamo” . Percebe-se na frase da jovem que o que lhe falta é justamente educação, principalmente no que tange seu português. Outro professor – este ligado ao Partido Comunista Brasileiro, que publica frases do marxista italiano, Antônio Gramsci, em seu perfil de Facebook, além de ser um idólatra do facínora, Che Guevara, e do ditador Cubano, Fidel Castro, - por seu turno, deixa ainda mais clara a influência destes sobre seus alunos, quando, também, em seu perfil declara o seguinte: “Ramos Pacheco dando exemplo. Professores e alunos juntos! Ainda há esperança! Aos covardes o individualismo de quem ja escolheu o lado! E não é o nosso!” Acentos ortográficos não fazem parte da escrita deste professor.

Em outra postagem, este mesmo senhor, pede a saída do governador do RS com um “Fora Sartori. Fora Fascistas”. Imaginamos o que é ensinado aos alunos deste senhor no sigilo de suas aulas! A esta manifestação, faltou ainda, polimento. Vide um cartaz de baixo nível que dizia “VAI A PEC QUE PARIU”. Outro anúncio proferia que HOJE A AULA É NA RUA.

Indagamos o que aprenderam estes estudantes nesta “aula” em vias públicas. A como usar um apito? A gritar palavras de ordem? A como empunhar a bandeira de um sindicato da qual não pertencem? A como atrapalhar a ordem pública, inclusive a aula de alunos de colégios onde tais manifestantes passaram ao lado?

Vivemos um período sombrio em nosso país, uma completa inversão de valores, onde estudantes que não estudam invadem colégios e universidades servindo de massa de manobra de sindicalistas adornados de professores e de partidos políticos com ideários comunistas. Este é o passo seguinte deste grupo? Invadir a escola e paralisar as aulas? É o que, infelizmente, nos leva a crer um dos cartazes que dizia “IREMOS PARAR O BRASIL”.

Gramado sempre foi uma cidade ordeira, respeitosa dos bons costumes, com professores que ensinaram gerações a constituir esta cidade pujante e progressista. No entanto, manifestações como a da manhã de ontem nos convidam a mantermo-nos alertas. Temos de sustentar os olhos abertos para aquilo que esta acontecendo em nosso quintal, num dos colégios mais antigos e queridos de nossa cidade. Queríamos crer que tal manifestação foi mesmo em cumprimento da pauta por ela proposta. No entanto, diante do que expomos aqui, tal movimento nos causa preocupação e nos deixa em estado de alerta, tendo em vista o comprometimento partidário e ideológico de muitos dos professores que dele participaram.

Esta sexta-feira foi um dia em que certamente Boaventura Ramos Pacheco sentiria vergonha por emprestar seu nome a tal educandário.

Direita Gramadense