Politica
23/08/2016 19:40

Os vereadores de Gramado estão dando um ultimato na Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR). A vereadora Manu Caliari (PRB) utilizou a tribuna da Câmara, na sessão desta segunda-feira (22), para dizer que toda semana presencia acidentes graves na Avenida das Hortênsias, em trechos diversos onde o perigo é iminente.

"Somente neste fim de semana foram quatro acidentes graves. Cobramos constantemente uma solução, já falamos nisso há muito tempo e não sei mais o que precisamos fazer para que a EGR respeite a nossa cidade e este Poder Legislativo. O que pedimos não é nada impossível ou caro de ser feito. Se colocarem redutores de velocidade nos pontos críticos, melhorarem a sinalização, com placas e faixas já vai ajudar. O mais caro de ser feito seria nivelar aquela baixada próxima ao Super Carros. O restante se resolve com tinta, placas e tachões. O redutor de velocidade geraria recursos para o Estado, com multas para quem passasse em alta velocidade. Não entendo porque a EGR não se mexe", afirmou Manu.

O vereador Celso Fioreze (PSDB) disse que os locais onde os acidentes mais ocorrem são nos contornos próximos ao Super Carros, Carmem Flores e em frente a Loja Lebes. "Não podemos continuar esperando. É preciso haver um compromisso da EGR", frisou.

O vereador Ilton Gomes (PP) lembrou que a Câmara quis promover um debate com o presidente da EGR, Nelson Lídio Nunes, mas ele não compareceu, alegando estar doente. "Um representante da empresa esteve aqui. Na ocasião, o plenário ficou lotado, as reivindicações da população foram ouvidas e nada esta sendo feito. Isso não pode continuar. Quando a EGR era administrada pelo PT nós tínhamos um canal aberto com a empresa e hoje não temos mais. É preciso reconhecer isso", ressaltou.

O vereador Rafael Ronsoni (PP) declarou que a EGR desrespeita o gramadense e os vereadores. "Depois das eleições temos que nos unir e cobrar uma solução definitiva para os problemas da região", disse.

O vereador João Teixeira (PMDB) afirmou que esteve com o presidente da EGR e a sensação que teve foi de que muita coisa não chega ate ele. "Algumas das reivindicações que fizemos ao Nelson, ele nem estava sabendo. Na hora ele chamou uma pessoa e cobrou uma resposta para o assunto. Não sei se existe um boicote, mas as informações precisam chegar até o presidente", pontuou.