Eduardo Bueno reage à Câmara de Gramado e diz que cidade é brega e superfaturada

O escritor e jornalista Eduardo Bueno, conhecido como Peninha, se manifestou de forma contundente após a Câmara de Vereadores de Gramado discutir a proposta de declará-lo persona non grata no município.
Em publicação nas redes sociais, Bueno afirmou que a decisão é um “dístico de honra” por ter vindo de um grupo que classificou como “gente desqualificada”, acusando a maioria dos vereadores de apoiar o ex-presidente Jair Bolsonaro e de ter ligação com o financiamento dos atos golpistas de 8 de janeiro. “Eles passarão, e eu continuarei lutando. Mais cedo ou mais tarde serei reconhecido como cidadão emérito da cidade que sempre amei”, escreveu.
Críticas a Gramado e Canela
Peninha foi além e disparou duras críticas contra Gramado, cidade que chamou de “brega, superfaturada e horrorosa, dominada pela extrema direita”. Segundo ele, “de cada 100 pessoas, 74 votaram em Bolsonaro e 60 em Onyx Lorenzoni”, o que, em sua visão, reforça o caráter conservador local. Ele também criticou o prefeito de Gramado e a Câmara de Vereadores, afirmando que são cúmplices dessa realidade.
O escritor ainda não poupou a vizinha Canela. “Ainda não fui considerado persona non grata lá, mas aguardo ser também. O prefeito e a Câmara de Canela são tão ruins quanto os de Gramado”, disparou.
Eduardo Bueno relembrou sua trajetória de envolvimento com a cidade, destacando que lutou pela despoluição do Lago Negro, que plantou mais de 50 araucárias em Gramado e que atuou pela preservação das casas de madeira tradicionais. “Sou amante da verdadeira Gramado, e não dessa versão fake, brega e de extrema direita que tentaram impor”, afirmou.
Apesar das críticas, Peninha garantiu que continuará presente na região. “Eles passarão. Eu não vou deixar de frequentar a Serra Gaúcha. Vou continuar indo como sempre fui”, declarou, reforçando seu vínculo afetivo com a história e a natureza local.
O caso segue repercutindo fortemente na comunidade gramadense e deve gerar novos capítulos no embate entre Eduardo Bueno e setores políticos da região.